AMARAL, AMARAL
Amaral, Amaral,
As regatas não são um carnaval.
Trinta nós de vento
É na vela bom tempo.
Se tivesses mais tento
Da chuva não fugirias
E não serias tão lento.
Amaral, Amaral,
As regatas não são carnaval.
A ANL julga viver dos pergaminhos
E por aí já não vão os caminhos.
Na távola redonda sentados
Olhando os diferentes retratos
Amaral e os outros comensais
Parlamentam sobre regatas tais
Que aos outros parecem surreais.
Amaral, Amaral,
As regatas não são um carnaval.
Por vezes Amaral deixa a doca
Como quem sai da toca.
Da armada ou da mercante
Ele é o nosso comandante.
Seguimo-lo com a fidelidade de Sancho Pancha.
E errático vai o nosso cavaleiro da Mancha.
Rio abaixo perdemos o vento
E a maré, já contra, tira-nos o alento.
Amaral, Amaral,
As regatas não são um carnaval.
Certo dia, seguindo o navio almirante
Do nosso cavaleiro comandante,
Julgámos que Quixote Navegante
Para Sesimbra rebocar-nos-ia
E assim largada e chegada uniria.
Porém, como a criação de Cervantes,
Fá-lo sempre com simpatia
E sem amarga ironia.
Amaral, Amaral,
As regatas não são um carnaval.
A voz e a barba branca aparentam sabedoria.
Desenganai-vos, marinheiros! Isso é vã teoria.
Atentai nas dezenas de percursos por optar.
Amaral reflecte, ginastica-se com sucessivas bandeiras no ar,
E sai o número em que não queremos acreditar:
Há vento, tarda a regata;
Não há vento, de muitas milhas é o percurso de que se trata.
A ANL, Anacrónica, Neófoba e Letárgica,
Tem em Amaral o Néscio Livre-pensador.
A nós resta-nos a dor...
Amaral,Amaral,
As regatas não são um carnaval.
O Bom e Pobre Marinheiro
Amaral, Amaral,
As regatas não são um carnaval.
Trinta nós de vento
É na vela bom tempo.
Se tivesses mais tento
Da chuva não fugirias
E não serias tão lento.
Amaral, Amaral,
As regatas não são carnaval.
A ANL julga viver dos pergaminhos
E por aí já não vão os caminhos.
Na távola redonda sentados
Olhando os diferentes retratos
Amaral e os outros comensais
Parlamentam sobre regatas tais
Que aos outros parecem surreais.
Amaral, Amaral,
As regatas não são um carnaval.
Por vezes Amaral deixa a doca
Como quem sai da toca.
Da armada ou da mercante
Ele é o nosso comandante.
Seguimo-lo com a fidelidade de Sancho Pancha.
E errático vai o nosso cavaleiro da Mancha.
Rio abaixo perdemos o vento
E a maré, já contra, tira-nos o alento.
Amaral, Amaral,
As regatas não são um carnaval.
Certo dia, seguindo o navio almirante
Do nosso cavaleiro comandante,
Julgámos que Quixote Navegante
Para Sesimbra rebocar-nos-ia
E assim largada e chegada uniria.
Porém, como a criação de Cervantes,
Fá-lo sempre com simpatia
E sem amarga ironia.
Amaral, Amaral,
As regatas não são um carnaval.
A voz e a barba branca aparentam sabedoria.
Desenganai-vos, marinheiros! Isso é vã teoria.
Atentai nas dezenas de percursos por optar.
Amaral reflecte, ginastica-se com sucessivas bandeiras no ar,
E sai o número em que não queremos acreditar:
Há vento, tarda a regata;
Não há vento, de muitas milhas é o percurso de que se trata.
A ANL, Anacrónica, Neófoba e Letárgica,
Tem em Amaral o Néscio Livre-pensador.
A nós resta-nos a dor...
Amaral,Amaral,
As regatas não são um carnaval.
O Bom e Pobre Marinheiro